A presença do Ministro Márcio Fortes em Esteio permitiu que a comunidade pudesse chegar um pouco mais perto da cúpula do Governo Federal. A diretora do Jornal Eco do Sinos, Maria Inês Scholl Heinz que acompanhava a cerimônia de lançamento das obras da Beira Arroio, em contato com Fortes revelou: “O ministro é uma pessoa muito simples, educada e gentil”. Inês portava uma máquina de fotografia digital simples, daquelas que requer paciência para fotografar. Um tempo que, na maioria das vezes, os fotógrafos não têm em grandes eventos. O disparo da máquina tem que acompanhar a evolução dos acontecimentos, praticamente em tempo real. Porém, Inês pôde fazer o registro pela gentileza de Fortes. A calma e o respeito pelo tempo do outro, como ocorreu com a diretora, nos despertou a curiosidade em saber um pouco mais sobre este homem público que passou por tantos governos.
Márcio Fortes foi agraciado com o "Pantheon Literário" do Colégio Militar do Rio de Janeiro, por ter cursado todas as séries, do 1º e 2º graus, no CMRJ, classificado em 1º lugar, pelo desempenho intelectual, no estudo fundamental, em todas as séries do curso, em 1959. É bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e doutor em Direito Público pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ). É diplomata formado pelo Instituto Rio Branco. Foi secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia na gestão do ministro Pratini de Moraes no governo do presidente Fernando Collor. Assumiu a interinamente a pasta no governo Itamar Franco e presidiu o conselho de administração de várias estatais do setor como Light (1992), Furnas Centrais Elétricas (1992), Eletrosul Centrais Elétricas (1992) e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN - 1992). Também foi membro do conselho de administração da Itaipu Binacional (1992/1993) e da Eletrobrás. Assumiu a secretaria-executiva do Ministério da Agricultura durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e presidiu os conselhos de administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No governo Lula, assumiu a secretaria-executiva do Ministério do Desenvolvimento comandado pelo ministro Luiz Fernando Furlan. Em 21 de julho de 2005 assumiu, depois da saída do ministro Olívio Dutra, o ministério das Cidades como um técnico indicado pelo PP, do então presidente da Câmara Severino Cavalcanti, ao qual é filiado desde 2001.