terça-feira, 27 de novembro de 2012
Natal Luz da sustentabilidade
O projeto de Claudia, que organiza o movimento Reciclaudia de Gramado, ganhou primeiro lugar na categoria de árvore de natal, no Natal Luz de Gramado, na serra gaúcha. Desenvolvimento da árvore de natal foi elaborado por Claudia e contou com a ajuda de seu irmão Klaus Kelermann, técnico multimídia. A ideia da sustentabilidade está presente em todo o projeto, desde as lâmpadas, luminárias até os componentes eletrônicos são reciclados. Cada lamparina contêm em seu interior um presépio em miniatura feito com materiais reciclados. Além disso, a árvore de natal ficou muito linda e pode ser apreciada por quem visitar a serra gaúcha. Estará à disposição na cidade de Gramado até o dia 13 de janeiro.
http://reciclaudia.blogspot.com.br/2012/11/pinheirinho-com-reciclagem-1-lugar-no.html
"Convívio e tolerância"
Entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, Porto Alegre vai abrigar um conjunto de atividades culturais, parlamentares e políticas da comunidade palestina, promovidas pela CUT nacional, no âmbito do Fórum Social Mundial. Os eventos ocorrem com o apoio da Secretaria Geral da Presidência da República e foram acolhidos pelo Governo do Estado, como todos os governos têm feito desde o primeiro fórum que ocorreu na Capital gaúcha em 2001. No âmbito destas atividades, o Fórum Social Palestina Livre irá promover debates cujo sentido é defender o direito, já proclamado pela ONU, da existência de um Estado Palestino soberano.
O Governo do Rio Grande do Sul, juntamente com outras autoridades constituídas, colabora na organização do evento e não renuncia a oportunidade de organizar diálogos que podem promover a paz com base no acatamento às resoluções da ONU. Como ocorreu em outras ocasiões, isso não significa assumirmos posição de “parte” nos debates, ou mesmo a consagração, pelo nosso governo, de posições assumidas por quaisquer dos debatedores. O Governo do Estado tem posição sobre o conflito e ela é a mesma do Governo do Brasil.
O governo brasileiro defende o direito do povo palestino a ter o seu próprio Estado em pé de igualdade jurídica e política com o Estado de Israel, o que é aceito por todas as nações democráticas do mundo, a partir da consagração de fronteiras claras, reconhecimento das identidades recíprocas, culturais e religiosas, definidas através de acordos negociados entre as autoridades políticas dos dois povos, com arbitragem da Organização das Nações Unidas. Esta posição tem também como base a condenação, baseada em princípios, de quaisquer ações fundadas em métodos terroristas, partam de onde partirem.
Entendemos que eventos desta natureza, além de servir para demonstrações de capacidade de diálogo, apreço a democracia e respeito integral aos direitos humanos, devem gerar manifestações que estimulem a negociação política e a ação das instâncias internacionais de arbitragem. Rejeitar posturas -partam de onde partirem – que sirvam para acender ódios sectários e promover manifestações de intolerância entre os povos é uma posição muito cara para o nosso governo.
O Governo estadual segue uma política de acolhida de grandes debates nacionais e internacionais, originários do Fórum Social Mundial e, neste caso concreto, soma-se a nossa disposição de demonstrar o alto nível de convívio e respeito que ambas as comunidades, israelita e palestina, travam aqui nos pagos gaúchos. Exemplo que pode servir de modelo de tolerância e reconhecimento das identidades nacionais, dentro dos marcos de uma ordem democrática internacional, baseada na paz entre os povos e no respeito aos direitos humanos.
Quando os conflitos se exacerbam é que se abre o momento adequado para demonstrações de verdadeira tolerância e de promoção do chamado “espírito de paz”, pois é precisamente nestes momentos que as ideologias e as convicções são testadas para mais além da retórica política cotidiana. Lamentavelmente, na história da humanidade, foi sempre a partir do sangue dos inocentes que os líderes verdadeiramente pacifistas dos povos tiveram a sensatez de construir os alicerces da paz. O “cessar-fogo”, ajustado na semana que passou, pode ser um momento lúcido que se transforme numa regra de convívio.
Tarso Genro
Governador do Estado do Rio Grande do Sul
Juntos com a professora do primário, uma reflexão sobre o analfabetismo
Na fila do banco testemunhei, neste mês de novembro, uma cena que me fez refletir. Foi o encontro de Carlos Ivan e Paulo Fogaça, com sua professora do primário, Maria Alzira. Ao lecionar na Escola Bernardo Vieira de Melo, Alzira alfabetizou muitos esteienses na década de 60, como foi o caso de Ivan, que fez a 1ª série em 1969. Paulo Fogaça estudou na 3ª série com a professora Alzira, em 1967. No encontro presenciei todos felizes sem saber como agradecer a mestre, pela importância de sua participação em suas vidas. As grandes melhoras sociais, políticas e econômicas se planificam até a base de uma civilização a partir do entendimento sobre as coisas que afetam a própria mudança em curso na sociedade. Mesmo Bento Gonçalves, quando pensava o processo revolucionário na condição de Grão Mestre Maçônico, percebeu que um de seus maiores adversários era o analfabetismo. Pois como comunicaria ao povo gaúcho seus ideais revolucionários para que aderissem ao movimento que se engendrava? Do que adiantam os livros para um povo analfabeto? Che Guevara também tinha essa preocupação e, não é por menos, que o analfabetismo é erradicado em Cuba. Leonel Brizola fez de sua liderança política um instrumento a serviço da educação. Três grandes personalidades de tempos e matizes ideológicas diferentes, mas com uma opinião convergente. A luta contra o analfabetismo é uma das tarefas mais necessárias para a melhora da qualidade de vida de um povo. Esteio já fez campanha contra o analfabetismo e, na ocasião, a prefeita Sandra Silveira dedicava seus sábados pela manhã a visitar as famílias que tinham analfabetos para incentivar o aprendizado da leitura e da escrita. Uma história do passado em nossa cidade, mas ainda existem remanescentes deste tempo que poderiam animar a cidade a tomar rumo na luta contra o analfabetismo.
Paulo Fogaça, Maria Alzira e Carlos Invan |
Comitê acompanha visita ao canteiro de obras da BR-448
Com a obra Esteio ganha 1/3 de área, localizada atrás do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil. Atualmente esta área é um grande alagadiço. Neste espaço programa-se a implantação de um Parque Industrial e a criação de novas zonas residenciais, ampliando a oferta de empregos e a arrecadação do município no futuro.
O presidente do Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI), deputado Mauro Lopes (PMDB/MG), também participou da vistoria e fez uma manifestação de que a obra não pode parar “pela importância que tem para a região, pela sua magnitude e pelo estado adiantado em que se encontra”.
Segundo Zulke, a visita foi positiva pois evidenciou a importância da rodovia para a população gaúcha. "Acreditamos que a tendência do COI será a de manter a obra em andamento enquanto os apontamentos levantados pelo Tribunal de Contas da União são discutidos".
A visita contou com a participação de deputados federais membros do COI, representantes do Tribunal de Contas da União, prefeitos, entre eles Gilmar Rinaldi, de Esteio, vereadores e engenheiros.
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Semana Hip Hop de Esteio integra juventude da cidade em movimento nacional
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Moradores da Vila Boqueirão reorganizam associação
Após vários anos sem atividade, a Associação dos Moradores do Bairro Boqueirão está para ser reativada pela comunidade. A organização partiu da professora Rosane Pretto, que em campanha eleitoral identificou naquela comunidade vontade para se organizar, porém os moradores tinham dificuldades com os documentos e com as intervenções políticas que desarticulavam o movimento comunitário. “Após o período eleitoral firmei compromisso que ajudaria a comunidade com os documentos”, afirma Rosane, que foi candidata pelo PT a vereadora nas eleições deste ano.
A primeira reunião ocorreu no dia 18 de novembro, no salão da capela. Na oportunidade moradores trocaram informações com o objetivo de juntar os pedaços da história da associação. Nessa etapa a participação da líder comunitária Maria, que já presidiu a entidade foi fundamental para a integração das informações. Para o líder comunitário Valdir, que está tomando frente no movimento pela primeira vez no bairro, a organização do movimento comunitário é importante para agilizar as questões comuns dos moradores. Citou como exemplo de prioridade em seu bairro a necessidade da regularização fundiária para que os moradores possam integrar de fato a cidade, com casas regularizadas. Valdir se mostrou informado quando as mudanças do Plano Diretor, votadas em 2011, que podem favorecer a comunidade da vila Boqueirão. “Para garantir a chance da minha comunidade iniciar a regularização de suas casas a associação é fundamental para manter presença nos debates que são feitos na cidade, e para reivindicar que as autoridades façam esse debate em nossa cidade”, contextualiza Valmir.
Os moradores vão se reunir novamente no dia 30 de novembro, em local a ser definido. Na ocasião, os moradores pretender reunir os documentos da associação e estudar a viabilidade de sua reativação e adequação necessária com o Novo Código Civil Brasileiro.
A primeira reunião ocorreu no dia 18 de novembro, no salão da capela. Na oportunidade moradores trocaram informações com o objetivo de juntar os pedaços da história da associação. Nessa etapa a participação da líder comunitária Maria, que já presidiu a entidade foi fundamental para a integração das informações. Para o líder comunitário Valdir, que está tomando frente no movimento pela primeira vez no bairro, a organização do movimento comunitário é importante para agilizar as questões comuns dos moradores. Citou como exemplo de prioridade em seu bairro a necessidade da regularização fundiária para que os moradores possam integrar de fato a cidade, com casas regularizadas. Valdir se mostrou informado quando as mudanças do Plano Diretor, votadas em 2011, que podem favorecer a comunidade da vila Boqueirão. “Para garantir a chance da minha comunidade iniciar a regularização de suas casas a associação é fundamental para manter presença nos debates que são feitos na cidade, e para reivindicar que as autoridades façam esse debate em nossa cidade”, contextualiza Valmir.
Os moradores vão se reunir novamente no dia 30 de novembro, em local a ser definido. Na ocasião, os moradores pretender reunir os documentos da associação e estudar a viabilidade de sua reativação e adequação necessária com o Novo Código Civil Brasileiro.
sábado, 24 de novembro de 2012
Capoeiristas realizam encontro na Escola Paulo Freire em Esteio
Roberto Costa de Ávila, conhecido entre os capoeiristas de todo planeta como Mestre Tucano, mentor do evento, demonstrava euforia com a participação de cerca de 600 estudantes e 60 educadores da escola Camboatá. “Queremos difundir e divulgar a capoeira, como arte, como cultura, como dança e como um caminho para revisitar nossas raízes africanas”, disse Mestre Tucano em referência as comemorações da consciência negra realizadas em novembro.
A atividade tem repercussão internacional por conta da organização da escola. “Atualmente somos cerca de cinco milhões de capoeiristas em todo o mundo, organizados em cerca de 150 países”, informou Tucano. “A escola Camboatá está atuando em Portugal, na Espanha, Reino Unido, Uruguai, Paraguai e Argentina. No Brasil temos organização no sul, com atividade nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina”, completou Tucano. Ao fazer referência a Espanha, recordamos da capoeirista Foca, de Esteio, que está atuando na cidade de Vitória, na Espanha.
Estudantes de Saúde Coletiva de todo Brasil realizam encontro em Esteio
Para aqueles que conhecem o movimento estudantil, sabem que após quatro dias de reuniões acumulam-se sobre os organizadores e lideres uma montanha de encaminhamentos. Alguns para além da urgência. Esses estavam sendo apresentados ao município de Esteio naquele momento. Algo que qualquer pessoa com a mínima sensibilidade social poderia enxergar. Porém, os protestos dos estudantes ecoaram sobre as paredes gélidas da prefeitura sem qualquer ressonância. Naquele dia, a saúde não foi ouvida por ninguém. Porque chegaram depois do expediente.
Confesso que quando encontrei aquela turma animada fiquei louco de faceiro. Minha companheira Natália me avisou por telefone sobre o movimento. Fiquei curioso sobre o que se tratava. Ao procurar os organizadores encontrei uma turma muito alegre, completamente afinada, pois vinham de vários debates, com uma pauta de encaminhamentos fantásticos sobre os resultados de seus debates. Uma riqueza antropológica com representação de diversos estados brasileiros, com tema específico, mensurável, e com extrema carência de debate em nossa atualidade. Por isso parei para ouvir a mensagem dos estudantes de Saúde Coletiva.
Karina Cordeiro, da Universidade Federal da Bahia, enfatizou o centro dos debates acadêmicos realizados no encontro. “Nosso foco se manteve na Saúde Coletiva enquanto movimento social”, contextualizou a líder estudantil baiana. Os estudantes estavam orgulhosos com as representações internacionais, oriundas do Chile e de outros países da América Latina.
UFAC –Acre; UEA – Amapá; UFRN – Rio Grande do Norte; UFBA –Bahia, UFMT – Mato Grosso; UNB – Distrito Federal; UFRJ – Rio de Janeiro; USP – São Paulo; UFU – Minas Gerais; UFPR – Paraná; UNILA – Paraná e UFRGS – no Rio Grande do Sul, anfitriã do evento.
Em memória de Alceu Kohl....
Um homem, pai de família, patriarca de uma linda comunidade que gerou. No dia 23 de novembro faz um ano que faleceu Alceu Kohl. Um dia importante para sua esposa e companheira de um casamento de 37 anos, Louraine Kohl; de seus quatro filhos; oito netos e um bisneto; assim como para todos seus amigos, onde me incluo e o mantenho vivo em minha memória com tudo que aprendi no tempo que vivi ao lado dele. Todos sentimo-nos irmadados pela convivência com Alceu, que nos marcou a vida.
Neste mês, completa um ano em que nos reunimos no Crematório Metropolitano São José, em São Leopoldo, para nos despedir de Alceu. Suas cinzas são destinadas ao Rio Uruguai, no município de Maurício Cardoso, em memória de sua infância. “Neste local ele nutria suas melhores lembranças vividas na infância. O Rio Uruguai era onde ele gostava de pescar”, recorda Louraine.
Foi em 1984 que saíram de Maurício Cardoso para o município de Três de Maio, onde viveram até 1999, quando vieram para Esteio. Desde então, Alceu partilhou sua vida em nossa comunidade esteiense. Nessa caminhada, a família foi aumentando com os filhos Karl, de 36 anos; Carla, de 35 anos; Karen, de 33 anos e Cristian, de 30 anos. Todos já bem crescidinhos, mas é bem verdade que nos tornamos crianças quando estamos com nossos pais. Estes filhos que também são pais para a felicidade de seus avós. Louraine fala com um brilho especial em seus olhos quando lembra dos netos Alceu, que ficou com o nome do avô; Ítalo, Anne, Andressa, Danúbia, Dienifer e Ketlyn. O oitavo neto está em gestação de cinco meses e é um menino. Louraine aumenta ainda mais o sorriso quando fala de Eduardo, seu primeiro bisneto, filho de Andressa.
Ao completar um ano de falecimento de Alceu, convido os amigos e familiares a reler aquelas palavras escritas para nós. “Quando eu não mais existir procure-me nas flores e serei o perfume daquela que tocar. Procura-me nas noites frias e serei a brisa em seus lábios. Procura-me nas estrelas e serei uma delas para dizer boa noite. Procure-me no lago e serei a imagem para contemplar. Procure-me na chuva e serei os pingos que caírem em seu rosto. Procure-me em si mesma e estarei em seus pensamentos. Procure-me no mar e serei as ondas que se unem ao teu encontro. Procura-me no Rio Uruguai que lá foram colocadas minhas cinzas em memória de minha infância. Pois todos um dia fomos crianças, crescemos, vivemos e um dia nos tornaremos cinzas, como as minhas que retornaram para o lugar de onde vim.” Em memória de Alceu Kohl.
O conheci na Prefeitura de Esteio, onde trabalhamos juntos e tivemos a oportunidade de partilhar experiências, debater políticas, trocar receitas culinárias e da vida.
Charles Scholl
Veja mais
http://espartainforma.blogspot.com.br/2011/11/um-ate-logo-para-o-amigo-alceu.html
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Associação de Moradores da Ezequiel promove festa na comunidade
Colaboradores da festa comunitária |
A Associação de Moradores do Bairro Ezequiel promoveu, na tarde do dia 11 de novembro, uma festa para a comunidade. O salão de festas da igreja abrigou as ações sociais do Lions Esteio Industrial e serviu de espaço para a distribuição de lanches e sucos aos participantes. A criançada se divertiu com a instalação de brinquedos infláveis e cama elástica colocados em frente à cancha de esportes do bairro. Jovens aproveitaram a tarde para realizar partidas de futebol na cancha de areia, com os novos equipamentos esportivos angariados pela associação. A grande festa também contou com a participação do Corpo de Bombeiros que realizou uma simulação de pane com botijão de gás, com o objetivo de orientar a comunidade em casos extremos. A atividade contou com a participação do vereador Leo Dahmer (PT), que foi convidado pelos moradores a dar a partida de futebol na cancha de areia. “É uma forma de agradecer a dedicação e a parceria do vereador Leo na construção deste espaço em nossa comunidade”, disse a líder comunitária Janete. Entre as autoridades da festa também estava presente uma ilustre moradora do bairro. Gabrieli Martins Lauermann é a prefeita eleita deste ano em Esteio. O concurso é feito na rede pública municipal. A menina fez pose ao lado do vereador Leo Dahmer e do seu pai Eliandro Lauermann.
Creche comunitária de Esteio promove galeto beneficente
Attitude comemora aniversário
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
A cultura como caminho para um mundo melhor
Paulo Fogaça, Leo Dahmer, Dionata Matos e Rodrigo Prux, reunidos com Denise Pereira |
Leo Dahmer, Cherles Scholl, Marcelo Azevedo, Dionata Matos, Paulo Fogaça e João |
A luz no fim do túnel, no exemplo de Milton
Milton em sua tarefa diária de limpar o arroio |
Quando o pensador Félix Guattari redigiu sua obra, “As três ecologias” nos trouxe uma ferramenta capaz de explicar a importância da relação do homem consigo mesmo, em seu meio social e com o mundo que habita. O equilíbrio é que qualifica as relações como sustentáveis ou não. Uma pessoa quando tem um “piti” de ódio tem passagem livre ao desequilíbrio em sua ecologia pessoal. Tal situação se torna insustentável ao longo da vida ao ponto de conduzir esse sujeito à morte, por alguma doença psicossomática. Se o sujeito comete um crime contra a sociedade em que vive, promove um desequilíbrio insustentável, que pode lhe custar a liberdade. O mesmo ocorre com a nossa relação, enquanto civilização, com o meio ambiente. A sustentabilidade é a garantia que teremos mais chances de continuar habitando este Planeta. Diante do ritmo de consumo da humanidade nos deparamos com um desequilíbrio que pode custar a existência da nossa civilização. A luz no fim do túnel surge diante dos protocolos internacionais que procuram colocar o Planeta novamente em equilíbrio, tal como o tratado de Kyoto e as conferências internacionais como a Rio + 20. Porém, a luz no fim do túnel parece mais visível quando convivemos com pessoas como Milton, que reside na última casa da Rua Pelotas, em frente ao Arroio Esteio. Ele, por si, sem entidade, sem governo, se sente responsável pela limpeza e conservação da mata ciliar. Sente-se agredido ao ver a água poluída por irresponsabilidade humana, e incansavelmente, tal como Dom Quixote luta contra moinhos, procura limpar. Seu exemplo contagia os vizinhos, que o admiram pela perseverança, tal como Airton Goulart. Eles valorizam as ações que buscam o equilíbrio e a preservação do meio ambiente. Separam o lixo e disputam símbolos que consideram importantes, tal como a placa escrita por crianças em um trabalho realizado pela Escola Santos Dumont, que fica na frente da casa de Milton. “As crianças fizeram esse trabalho maravilhoso e eu faço questão de conservar para motivar mais trabalhos assim”, explica o incansável Milton, que é o exemplo vivo de atitudes que sinalizam uma luz no fim do túnel para a humanidade.
Milton e Airton |
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
A construção da rodovia vista por Esteio
Falar em prazos para a conclusão da BR-448 ainda é falar em estimativas. Não se trata de calcular as possibilidades climáticas, repasses de recursos para as empreiteiras para a execução do trabalho. A construção da rodovia tem sido alvo de outros imprevistos, em que o Tribunal de Contas da União tem apontado com frequência possibilidades de problemas e a consequente paralização. A obra segue em um trava e destrava, frustrando qualquer possibilidade de cálculo sobre o andamento.
Para Esteio, as dimensões do empreendimento são imensas, pois aumenta em cerca de um terço a área habitável do município, que atualmente está completamente urbanizado. As mudanças impulsionadas pela construção da rodovia já tomam forma, com os aterros sobre as plantações de arroz. Para João Annus, que utiliza a área para o cultivo do grão, o ritmo aponta para mais três ciclos anuais de plantio. Atualmente, os agricultores convivem com os caminhões sobre a lavoura que dá acesso à obra da rodovia.
Em meio ao progresso que se anuncia, ainda é possível encontrar cenas inusitadas como os garotos fazendo piruetas em um refrescante banho nos canais de abastecimento de água da lavoura de arroz.
A cidade de Esteio está acompanhando a obra pelos mecanismos governamentais, com a respectiva competência dos poderes municipais e pela sociedade civil organizada, que possui um Comitê de Acompanhamento das Grandes Obras de Infraestrutura Viária. Em Esteio, o Comitê é liderado pelo vereador Leo Dahmer (PT), que se reuniu com o organizador regional dos comitês, Deputado Federal Ronaldo Zulke, na segunda-feira (5), para atualizar as informações sobre o andamento da obra. “Estamos preocupados com as possibilidades de paralização apontadas pelo TCU, pois a Rodovia do Parque é uma obra estratégica para o desenvolvimento da cidade e da Região”, comenta Leo.
Para Esteio, as dimensões do empreendimento são imensas, pois aumenta em cerca de um terço a área habitável do município, que atualmente está completamente urbanizado. As mudanças impulsionadas pela construção da rodovia já tomam forma, com os aterros sobre as plantações de arroz. Para João Annus, que utiliza a área para o cultivo do grão, o ritmo aponta para mais três ciclos anuais de plantio. Atualmente, os agricultores convivem com os caminhões sobre a lavoura que dá acesso à obra da rodovia.
Em meio ao progresso que se anuncia, ainda é possível encontrar cenas inusitadas como os garotos fazendo piruetas em um refrescante banho nos canais de abastecimento de água da lavoura de arroz.
A cidade de Esteio está acompanhando a obra pelos mecanismos governamentais, com a respectiva competência dos poderes municipais e pela sociedade civil organizada, que possui um Comitê de Acompanhamento das Grandes Obras de Infraestrutura Viária. Em Esteio, o Comitê é liderado pelo vereador Leo Dahmer (PT), que se reuniu com o organizador regional dos comitês, Deputado Federal Ronaldo Zulke, na segunda-feira (5), para atualizar as informações sobre o andamento da obra. “Estamos preocupados com as possibilidades de paralização apontadas pelo TCU, pois a Rodovia do Parque é uma obra estratégica para o desenvolvimento da cidade e da Região”, comenta Leo.
sábado, 3 de novembro de 2012
Brasileiríssimo, uma nova proposta para a noite de Esteio
Esteio já pode contar com uma nova proposta gastronômica para as noites da cidade. O Brasileiríssimo, casa conhecida pela sua ala-minuta, está servindo também um buffet com comida caseira ao meio dia. Em novembro, a casa está organizando noites temáticas, acompanhadas de bebidas e petiscos especiais. Em outubro, o restaurante passou a atender no horário da noite com lanches e bebidas. Para conferir, o Brasileiríssimo fica na Avenida Dom Pedro, n° 705 e atende serviços de tele entrega pelos fones: (51) - 3473-6187 e 96495048. Para a primeira quinzena de novembro, o restaurante está servindo petiscos e sanduíches naturais a noites. “A proposta é trabalhar com lanches mais saudáveis e variados, com sucos naturais”, afirma Janete, que administra o restaurante.
Na foto, a pequena empreendedora dialoga com o vereador Leo Dahmer, que vê com entusiasmo as ideias e projetos para o espaço. “A Janete é uma empreendedora especial, já que tem origem no movimento comunitário e, por conta disso, tem a preocupação de fazer de seu negócio algo para melhorar nossa cidade”, comenta vereador.
Lanches saudáveis é a aposta da casa |
Petiscos temáticos são o diferencial da casa
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Criatividade no dia das bruxas
7 anos de Attitude em Esteio
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