
O debate com mais de seis horas de duração que resultou na aprovação da criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) foi um dos mais profícuos do Parlamento Gaúcho. A opinião é do deputado Luís Fernando Schmidt (PT), ao referir-se à clareza das posições dos parlamentares que foram à tribuna do plenário para defender ou para rechaçar a criação da EGR. “Foi um debate profundamente ideológico, onde não restou dúvida quanto à posição de quem defende que a sociedade continue pagando do próprio bolso o custo da privatização feita no passado e de quem deseja reverter este modelo perverso”, ressalta o parlamentar.
Da tribuna, de onde defendeu a criação da nova empresa, Schmidt elogiou a postura do governo do Estado em encaminhar uma proposta concreta para a concretização de um novo modelo de pedágios. Disse estar honrado em votar em um projeto que termina com a exploração da sociedade. “Além do custo inferior, com a gestão pública dos pedágios, cada praça terá seu conselho ou seu comitê, formado por representantes da comunidade, que decidirá democraticamente quais as obras a serem realizadas.
Para Schmidt, o governo gaúcho acerta em devolver as estradas federais para a União, para que o Governo Federal cuide delas. “O Governo do Estado deve cuidar da malha estadual e quem fara isso será a EGR.” O parlamentar acredita que o custo da nova empresa será extremamente baixo, se comparado ao que as comunidades gaúchas pagam no atual modelo privatizado.
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