segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Tarso se licencia para campanha: “saiam da frente”

No final da manhã desta segunda feira (15), o governador Tarso Genro deixou temporariamente seu posto no Palácio Piratini para dedicar-se integralmente à campanha da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PR, PROS). “O Rio Grande do Sul não pode retroceder. Agora, saiam da frente”, advertiu Tarso.

Animado com a perspectiva, ele arregaçou as mangas da camisa, após retirar o terno e a gravata, gesto que agradou a candidata à vice, Abgail Pereira. “Estou feliz governador! Agora é percorrer cada canto e olhar nos olhos de cada cidadão pra construir nossa vitória”, convidou.
Após a transmissão do cargo de governador ao presidente do Tribunal de Justiça, José Aquino Flôres de Camargo, Tarso foi levado pela mão ao um carro de som pela candidata a vice, Abgail Pereira, e acolhido por dezenas de militantes na Praça da Matriz. “Eu estava dividido entre governar e fazer campanha. Mas agora é 24 horas por dia”, anunciou.

Pedindo para os apoiadores abaixarem as bandeiras para que todos os presentes pudessem vê-lo, Tarso deu o recado sobre a disputa que está em curso no Estado. “Esta senhora ficou afastada do Rio Grande do Sul 40 anos, tem uma base de deputados contrária a negros, indígenas, sem-terras e pobres. Não gostam de ninguém que não seja a sua elite e vem aqui, de nariz empinado, dizer como se faz uma gestão pública”, bradou.

Em comparação, Tarso, além de ter governado buscando a justiça social, étnica e de gênero, costurou o parlamento gaúcho uma ampla aliança que permitiu a aprovação de 300 projetos na Assembleia, onde tem maioria. “Foi fundamental para sairmos da situação de arrocho salarial que tínhamos em vários setores públicos quando assumimos”, explicou.

Tarso Genro também disse que enquanto sua adversária pretende reduzir o tamanho do Estado, sua determinação é ampliar os investimentos em saúde e educação. “Fizemos 3 planos Safra, o programa de Microcrédito e o RS Mais Igual. Quando as pessoas provam as políticas públicas que funcionam elas querem mais. E estão certas”, observou.

Foto: Guilherme Santos, UPPRS

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