Deputada criticou pedido de recontagem de votos pelo PSDB e protestos "patrocinados por setores bolorentos, conservadores, antidemocráticos, inconstitucionais, com cheiro de fascismo".

Para Stela, trata-se de um verdadeiro panfleto eleitoral à serviço da direita brasileira. "Aliás, o panfleto da direita conservadora nas eleições, segundo opinião do ex-presidente Lula", cita. "Não conseguindo seu intento pelas urnas, a direita se rearticula e pede recontagem de votos numa instituição insuspeita como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um verdadeiro insulto, uma tentativa de vencer no tapetão, como fazem alguns times derrotados em campo". Para a deputada, o PSDB ultrapassa os limites democráticos, busca entrar num ambiente de terceiro turno e tangencia seus verdadeiros objetivos ao alimentar um ambiente de tensão, manter o clima de disputa e abrir outro espaço de atrocidades, nas ruas, e pedir a intervenção militar. Isto é absolutamente antidemocrático, investe contra a normalidade institucional, usa parcelas despolitizadas da população e tenta chantagear um governo legitimamente eleito".
A parlamentar afirmou que o país não está dividido, como apregoam os profetas do apocalipse. "Temos uma maioria eleita e uma minoria que busca manter seus privilégios históricos, chantagear e impedir a busca de uma sociedade mais justa e menos desigual", avaliou. "O povo quer mais democracia, mais diálogo, mais participação, mas a oposição está preocupada em atacar as instituições, e o maior exemplo disso é a derrubada do decreto presidencial que regulamenta os conselhos populares na administração pública". Manobras golpistas, em seu entendimento. "Manipulam descaradamente os fatos e as pautas importantes para o país, assim como tratam de engavetar projetos fundamentais, como o da reforma política. Conseguiram, com isto, derrotar o clamor do povo por mudanças, uma vez que o referido decreto (dos conselhos) decorre de posição pública assumida pela presidenta Dilma após as manifestações de junho 2013".
Não podemos vacilar na defesa do regime democrático vigente, concluiu, repudiando as manifestações que ocorreram e outras que possam vir ocorrer, neste sentido.
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