quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Precisamos continuar combatendo o atraso

Em um dos debates que travamos na campanha eleitoral de 2014, os opositores questionavam os investimentos do Brasil no Porto Mariel em Cuba. Nessa conversa, defendemos a questão estratégica revelando o aspecto pragmático adotado pelo Brasil nessa relação. Os oponentes apelaram para tanta besteira em seus argumentos ideológicos que sequer vale repetir. Essas pessoas revelaram nesse debate o quanto são atrasadas no que diz respeito a política internacional. Esse discurso remonta os posicionamentos de Lincoln Gordon no Brasil demonizando João Goulart e que fizeram chover dólares americanos para financiar campanhas eleitorais em nosso País, como parte de uma estratégia adotada pelo governo John F. Kennedy. Isso se deu em 1962, quando se instituiu o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), como ferramentas de disputa ideológica financiada pelos estadunidenses. Essa foi a porta de entrada para o caixa dois de empresas brasileiras que financiaram o golpe em 64 organizado pela própria CIA para gerar uma paranoia no Brasil. A Igreja apoiou o movimento de direita em torno da Tradição, Família e Propriedade (TFP) na época. A partir daí é que surgiram as marchas que demonstravam desagrado pelas reformas de base anunciadas por Jango.
Agora vamos à atualidade. O Papa da Igreja Católica foi o mediador da aproximação diplomática entre Estados Unidos e Cuba, que resultou na libertação de Antônio, Gerardo e Ramon, que estavam presos e puderam retornar para a Ilha. Esta aproximação ensaia o fim do embargo a Cuba. Pensar nos investimentos feitos em prol das empresas brasileiras no Porto Mariel sem o embargo, demonstra que a posição demasiadamente ideológica é de quem criticava a ação estratégica adotada pelo Brasil. Com isso, nosso País se constitui como a principal liderança da América Latina para o desenvolvimento do sul do continente. Segue aqui uma entrevista de quem está à frente deste movimento e assume a liderança perante todos os chefes de estado demonstrando grande competência política. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Raul critica manipulação da informação

Deputado apontou crimes cometidos pelos grupos Abril e RBS durante o processo eleitoral, que taxaram de corruptos a presidenta Dilma e o deputado Elvino Bohn Gass



Raul Pont abordou a tentativa de golpe eleitoral e de deslegitimização do processo eleitoral protagonizado pela Revista Veja, da Editora Abril, na semana que antecedeu o segundo turno das eleições presidenciais. A revista chegou a antecipar em dois dias sua circulação, exatamente para criar um clima de comoção e mudança no sentimento dos eleitores, a partir de uma denúncia que envolvia os nomes da presidenta Dilma e do ex-presidente Lula. "Qualquer revista tem direito de fazer matéria e fazer denúncia, desde que com fundamento", sustentou o deputado petista na sessão plenária desta terça-feira (11).

Naquele momento, segundo ele, não havia, e não há, ainda, nenhuma sustentação no processo que corre em sigilo de justiça, com ou sem vazamento, pelo depoimento do doleiro Alberto Youssef ou de seu advogado. "Todos negaram, posteriormente, que houvesse tal depoimento, mas a Veja estampou na capa o suposto fato como fruto de vazamento de um processo em curso na Polícia Federal. Isto significa um crime, porque a matéria não só é mentirosa como tentou incidir diretamente num processo democrático em curso, onde, no domingo, as pessoas foram chamadas a votar e os atingidos não teriam qualquer possibilidade de defesa ou resposta em prazo exequível, fosse via TV ou rádio".

Para Raul Pont, são públicas e notórias as posições políticas do Grupo Editorial Abril, na sustentação da ditadura militar. "Ela tem que pagar pelo crime que cometeu, afinal inventaram um fato, forjaram uma matéria e tiveram cumplicidade do PSDB, que editou a capa da revista de forma anônima, clandestina e a distribuiu em todo o país. Aqui no Rio Grande do Sul, a Gráfica Lorigraf, em Caxias do Sul, imprimiu centenas de milhares daquele panfleto, mesmo já sabendo que fora proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Quem pagou isto? A coligação Muda Brasil e o PSDB", apontou.

Crime e maldade no RS

O deputado também abordou a matéria do Jornal Zero Hora desta terça-feira (11) que aponta como causa do elevado número de suicídios entre fumicultores gaúchos possíveis pendências com financiamentos e dívidas junto ao Pronaf. Ao responder para deputados do PSDB, que levantaram suspeitas sobre os casos na Tribuna da Assembleia, Raul disse que é preciso separar os temas, pois parte das mortes deve-se ao uso de agrotóxicos e, outros, a comportamento suicida. "A malversação dos recursos do Pronaf evidentemente precisa ser esclarecida e todos aqueles que fizeram isto, punidos. Estamos sempre na linha de frente para condenar e punir qualquer um que se beneficiou deste tipo de política, de mau uso de recursos públicos. A outra questão é o uso maldoso e criminoso que fizeram do caso na propaganda eleitoral de rádio e TV".

Na opinião do parlamentar, ao se utilizarem de informações obtidas a partir de um suposto vazamento, com base em um telefonema ao deputado federal Elvino Bohn Gass, que a imprensa repercutiu e que não permitia nenhum tipo de ilação, ambos - o deputado e o governo Tarso Genro - foram taxados criminosamente de corruptos. "Este comportamento é inaceitável para a boa prática política num regime democrático", entende Raul. "Não demorou uma semana para que o próprio procurador da República e o ministro Teori Zavaschi, tido como dos mais rigorosos do STF, decidissem, a partir dos autos que receberam, que não havia nenhum indício que justificasse a manutenção do deputado Bohn Gass nos autos. O uso eleitoral do 'fato' foi criminoso, pois jogou a opinião pública contra o deputado e o partido do qual ele participa".

Pont credita o fato e uma prática recorrente na grande mídia, especialmente do jornal ZH e do grupo RBS. "Fazem o alarde de sempre, identificando o deputado, e depois, quando publicam a reparação, onde sequer reconhecem que erraram, não se desculpam e nunca dão o mesmo espaço para o direito de resposta. Isto tem que acabar, é uma manipulação constante da informação, o uso mal intencionado de informações", encerrou.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Stela avalia manifestações pós-eleições

Deputada criticou pedido de recontagem de votos pelo PSDB e protestos "patrocinados por setores bolorentos, conservadores, antidemocráticos, inconstitucionais, com cheiro de fascismo".

A deputada Stela Farias avaliou, na sessão plenária desta quinta-feira (06), o clima pós-eleitoral que o país vive e acusou os responsáveis pelas recentes manifestações de rua de moverem um descabido ataque à jovem e ainda frágil democracia brasileira. Segundo ela, alguns poucos representantes de setores atrasados da sociedade, aliados a partidos derrotados nas urnas, tentam dividir o país e impor, à presidente reeleita, uma pauta de derrotados. "É inadmissível que tenhamos líderes de partidos políticos que integram este Parlamento portando faixas à frente de manifestações pedindo intervenção militar", afirmou.
Na tribuna da Assembleia Legislativa, a deputada citou o inóspito pedido de recontagem de votos pelo PSDB e os lamentáveis protestos de rua, "patrocinados por setores bolorentos, conservadores, antidemocráticos, inconstitucionais, com cheiro de fascismo". Segundo ela, o jogo sujo da direita, tentando vencer a eleição no grito, principalmente na reta final da campanha, começou com a delação premiada "meticulosamente calculada pelo doleiro Yousseff para ocorrer exatamente naquele momento, às vésperas da eleição em segundo turno". Tudo conchavado com a grande mídia, continuou, "que jogou sua última cota de credibilidade com a publicação em uma revista semanal, lançada dois dias antes do previsto, contendo denúncias vazias e páginas recheadas de ilações, onde o ex-doleiro afirma que a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula sabiam dos supostos desvios na Petrobras".
Para Stela, trata-se de um verdadeiro panfleto eleitoral à serviço da direita brasileira. "Aliás, o panfleto da direita conservadora nas eleições, segundo opinião do ex-presidente Lula", cita. "Não conseguindo seu intento pelas urnas, a direita se rearticula e pede recontagem de votos numa instituição insuspeita como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um verdadeiro insulto, uma tentativa de vencer no tapetão, como fazem alguns times derrotados em campo". Para a deputada, o PSDB ultrapassa os limites democráticos, busca entrar num ambiente de terceiro turno e tangencia seus verdadeiros objetivos ao alimentar um ambiente de tensão, manter o clima de disputa e abrir outro espaço de atrocidades, nas ruas, e pedir a intervenção militar. Isto é absolutamente antidemocrático, investe contra a normalidade institucional, usa parcelas despolitizadas da população e tenta chantagear um governo legitimamente eleito".
A parlamentar afirmou que o país não está dividido, como apregoam os profetas do apocalipse. "Temos uma maioria eleita e uma minoria que busca manter seus privilégios históricos, chantagear e impedir a busca de uma sociedade mais justa e menos desigual", avaliou. "O povo quer mais democracia, mais diálogo, mais participação, mas a oposição está preocupada em atacar as instituições, e o maior exemplo disso é a derrubada do decreto presidencial que regulamenta os conselhos populares na administração pública". Manobras golpistas, em seu entendimento. "Manipulam descaradamente os fatos e as pautas importantes para o país, assim como tratam de engavetar projetos fundamentais, como o da reforma política. Conseguiram, com isto, derrotar o clamor do povo por mudanças, uma vez que o referido decreto (dos conselhos) decorre de posição pública assumida pela presidenta Dilma após as manifestações de junho 2013".
Não podemos vacilar na defesa do regime democrático vigente, concluiu, repudiando as manifestações que ocorreram e outras que possam vir ocorrer, neste sentido.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PT organiza plenárias para o balanço das eleições e pela mobilização da Reforma Política.

A direção executiva do PT/RS em reunião ordinária, nesta segunda-feira (3/11), entre outros encaminhamentos, aprovou a construção de um calendário de plenárias regionais para o período de 24 de novembro a 15 de dezembro.

A atividade vai reunir a direção partidária, as coordenações regionais, lideranças e filiados, para fazer o balanço das eleições, organizar a pauta de mobilização do partido para o próximo período, entre outras pautas. “Queremos avançar no debate da Reforma Política e preparar as ações do PT no estado para agilizar este processo, junto com os movimentos sociais, sindical e entidades representativas da sociedade”, adianta o presidente estadual do PT, “vamos buscar também, para o bom debate, o engajamento da juventude que movimentou a campanha petista nestas eleições, para ampliar esta pauta”, acrescenta Ary Vanazzi.

O calendário será construído até a reunião do Diretório Estadual marcada para o dia 22 de novembro, sábado, e será realizado nas 27 regionais do PT. 


O PT gaúcho também já prepara, para 2015, o calendário do Processo de Eleições Diretas Extraordinário – o PEDEX – que vai reorganizar o partido naqueles municípios que não fizeram as eleições de suas novas direções, com base no Estatuto que rege as eleições internas do PT em todo território nacional, sob a coordenação da Secretaria Estadual de Organização.

foto Tina Griebeler

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Artigo| REFORMA POLÍTICA COM PARTICIPAÇÃO POPULAR

29 de outubro de 2014

STELA FARIAS
Deputada (PT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva Soberana do Sistema Político
 
A presidente Dilma, com muita coragem, retomou a pauta da Reforma Política, atendendo a proposta de mudança do segundo governo. O tema tem esbarrado na falta de vontade política do Congresso e os projetos de reforma são sistematicamente engavetados. Foi o que aconteceu com projeto da presidente enviado logo após as manifestações do ano passado. Por isto, não há dúvidas de que reforma política de caráter estrutural dificilmente nascerá de articulação interna ao Parlamento. Nascerá da imprescindível pressão social.
Este ano, o plebiscito popular realizado por centenas de movimentos sociais colheu cerca de 8 milhões de votos em todo o país, 97,05% favoráveis à Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. O anseio por mudança, traduzido nas urnas do plebiscito e das eleições, deve ser atendido pela presidente Dilma com o aval popular.
O PT chegou ao governo federal há 12 anos e, apesar das conquistas obtidas por meio de muita luta, teve suas principais propostas de reformas travadas no Congresso, no STF, pela pressão do poder econômico e da mídia.
Agora, de novo, setores reacionários já se posicionam contra o plebiscito oficial. Cabe, então, a nós, populares e representantes do povo, nos unirmos à presidente Dilma para que não sepultem, mais uma vez, a proposta construída pelos movimentos sociais. Não conquistaremos um plebiscito oficial sem mobilização.
Precisamos de uma reforma política urgente que mude o sistema político, que enfrente a imposição do poder econômico e a sub-representação e combata o oportunismo eleitoral.
Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político na Assembleia, temos posições muito claras. Só teremos avanços na reforma política se questionarmos o atual modelo de financiamento privado de campanha. Na forma como é hoje, lideranças populares ficam sempre em desvantagem na disputa eleitoral, pois no atual sistema as eleições passaram a ser um negócio.
Portanto, renovamos nossa disposição em defender a instalação da Constituinte Exclusiva para debatermos a reforma do sistema político e, sobretudo, prestamos apoio incondicional à presidente Dilma, que sempre esteve na defesa da democracia.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Compartilho a mensagem recebida dos companheiros da Fundação José Marti

Compartilho a mensagem recebida dos companheiros da Fundação José Marti. A foto registra a atividade "Semana da Democracia - 50 anos do golpe civil-militar no Brasil" em que fomos parceiros na realização junto ao mandato do vereador Leo Dahmer, em Esteio, e a Comissão Estadual da Verdade.   







Companheiras e companheiros:
Repasso mensagem solidária de nosso grande amigo, o camarada Fabio Simeón, do ICAP.
Aquele abraço martiano.
VENCEREMOS!
Gildo 




Estimados amigos:
Con gran interés seguimos de cerca el recién concluído proceso electoral brasileño, en el que su segundo turno ofreció al pueblo la única opción de continuar avanzando hacia la construcción de un mundo mejor, en oposición al proyecto neoliberal, conservador  y reccionario;  tradicional protector de los grandes capitales, presentado por los más poderosos oligarcas del país.
La fuerte tensión que generaron estos comicios, donde los medios de difusión derechista  intentaron  hasta el último momento  todo tipo de maniobras para hacer palidecer a su oposición partidaria, sólo consiguíó como resultado la unidad de fuerzas progresistas,  que supieron visualizar el peligro al cual se exponía, no sólo el pueblo de Brasil sino Latinoamérica toda, en sus más nobles esperanzas de  intentar mantener la unidad en la región.
Deseo felicitar  por el triunfo obtenido a esa importante parte del Movimiento de solidaridad con Cuba en Brasil que acompañado por otros aliados, estuvo activamente involucrado en la campaña del Partido de los Trabajadores.
Llegue además en mi condición de cubano, particular reconocimiento a esos amigos que, despojados de todo sectarismo político y  con vertical claridad, supieron  comprender  el valor de la unidad como herramienta de acción para llegar a conseguir  un día sus objetivos de clase. 
Exhorto a  ese pueblo solidario a continuar estrechando cada día más nuestras relaciones de amistad, con acciones que sigan contribuyendo a la unidad y el bienestar de nuestras raíces.
Reciban un fuerte abrazo desde Cuba.
Fabio Simeón González
Especialista Principal.
Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos. (ICAP)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Tarso festeja a reeleição de Dilma: “O povo brasileiro foi sábio”

Em coletiva de imprensa na noite deste domingo (26), o governador Tarso Genro celebrou a vitória da presidenta Dilma Rousseff nas eleições 2014. “O povo brasileiro foi sábio”, festejou.
Tarso convidou os jornalistas que estavam em sua coletiva de imprensa a uma grande celebração pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff. "É um orgulho dizer que mais importante é esta vitória por mais quatro anos", referiu.
Tarso considerou o feito ainda mais importante em razão da articulação de alguns veículos da imprensa nacional, que às vésperas da eleição, editaram matérias cujo objetivo foi influenciar no debate eleitoral. “Eu disse que estava em andamento um golpismo midiático que tentou obstaculizar a eleição da Dilma. Mas felizmente o povo foi sábio e não se deixou enganar, consolidando o projeto em curso no país”, falou, antes de se dirigir ao Largo Zumbi dos Palmares onde o esperavam centenas de militantes.
Tarso analisou o resultado da eleição no Rio Grande do Sul, salientando que irá realizar uma transição de governo “de altíssimo nível”, colocando não apenas os servidores e dados à disposição da equipe do adversário, mas inclusive, criando um local físico para que o novo governo se instale ao longo dos próximos meses. “Vamos dar uma amostra de civilidade política e de respeito democrático para o Brasil”, defendeu.
Entretanto, destacou que o papel que cabe à coligação a partir de 1º de janeiro é o da oposição. “Não vamos apoiar projetos que sejam contra o desenvolvimento com justiça social”, avisou.

“Não vamos permitir retrocessos”, avisou o governador à militância
Dirigindo suas palavras às centenas de militantes que tomaram o Largo Zumbi dos Palmares para celebrar a vitória de Dilma Rousseff, Tarso garantiu que a esquerda estará atenta para evitar retrocessos nas políticas executadas ao longo de seu governo e que melhoraram a vida de milhares de gaúchos.
“O nosso programa olhou cara a cara a nossa classe trabalhadora e não vamos permitir que eles recuem no salário mínimo ou no passe livre que a juventude conquistou nas ruas. Não vamos permitir que eles façam voltar para a fome 75 mil famílias que tiramos da pobreza extrema. Não vamos permitir que eles revoguem as grandes conquistas do campesinato pobre do Rio Grande", garantiu o governador.
Tarso elogiou o bonito combate realizado pela militância, que na sua opinião, configurou a "maior vitória" nas eleições gaúchas, na medida em que voltou a reunir "jovens e senhoras de bandeira na mão", lutando por um projeto de uma sociedade mais justa e solidária. "Estou feliz porque vale a pena lutar, vale a pena estar junto com o nosso povo construindo um país e um estado melhor para todos", concluiu.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Justiça concede direito de resposta a Tarso no programa de Sartori

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE/RS) concedeu nesta sexta-feira (24), direito de resposta ao candidato Tarso Genro, da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS), no programa do candidato José Ivo Sartori (PMDB).
Serão utilizados dois minutos da propaganda eleitoral do adversário nesta noite. O direito de resposta foi concedido em razão de ofensas proferidas na propaganda do PMDB contra o candidato Tarso Genro, que foi chamado de "alucinado, fanático, manipulador e mentiroso" na televisão.
A justiça eleitoral também cassou a distribuição de um panfleto da coligação adversária cujo conteúdo não fazia referência alguma ao seu candidato, apenas a Tarso Genro, utilizando linguagem igualmente agressiva.
Por outro lado, o TRE negou dois pedidos de direito de resposta ao PMDB na propaganda de Tarso, relacionados à participação do candidato Sartori no programa La Urna e em entrevista ao Portal Terra. Segundo a decisão, Sartori foi infeliz ao traçar paralelo entre o pagamento do piso do magistério e os materiais de construção comercializados pela loja Tumelero.
As decisões do TRE/RS confirmam os alertas emitidos pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS), de que a campanha adversária tenta inverter fatos, acusando a UPPRS de agredi-los, quando na verdade, os ataques partem exclusivamente da coligação oponente.
A campanha de Tarso Genro reafirma seu desejo de realizar um debate propositivo e programático, salientando seus compromissos com a população gaúcha para os próximos quatro anos.

Tarso pede empenho na busca por votos, pois eleição se define nos últimos dias

Centenas de militantes da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS) deram a largada na manhã desta sexta-feira (24), em frente à sede do PT de Porto Alegre, nos mutirões de campanha pela reeleição de Tarso Genro.  A atividade ocorre durante todo o dia em vários bairros da cidade e teve a orientação do governador.

O candidato lembrou aos militantes que as eleições no Rio Grande do Sul costumam se decidir nos últimos dias, por isso, a busca de votos neste momento é fundamental. "Temos uma grande parcela do eleitorado que é volátil e está decidi do seus votos agora", disse.

Enquanto Tarso falava, motoristas que passavam pela avenida João Pessoa e identificavam o governador buzinavam em sinal de apoio. Após dar o recado aos militantes, Tarso seguiu para agenda oficial e de entrevistas como candidato. A militância ganhou as ruas de diversos bairros de Porto Alegre. 
Fotos: Caco Argemi/ UPPRS

Peso total na fiscalização

A Unidade Popular Pelo Rio Grande se prepara para o dia da votação com a organização de mais de nove mil fiscais para o processo de votação em todo Estado. “Serão 1.600 fiscais só Porto Alegre”, anuncia a Coordenação de Campanha. 
“Seremos um exército de militantes, ajudando a consolidar, cada vez mais, a democracia neste dia tão importante para o Brasil”, completa Mari Perusso (PPL), integrante da coordenação que organiza o processo de fiscalização em todo Estado. 

O Comitê da Campanha Tarso Governador também monta a estrutura de acompanhamento de todo processo eleitoral, através do T.R.E., “desde a zerésima do Sistema de Gerenciamento das urnas ao Boletim de Urna final”, garantem a líder partidária. “A estrutura, toda ela informatizada, deverá fiscalizar a apuração do Tribunal Regional Eleitoral urna a urna”, conclui Mari Perusso. 

Caminhada da vitória com Dilma e Tarso neste sábado

Neste sábado (25), véspera da votação em segundo turno, o candidato à reeleição no Rio Grande do Sul Tarso Genro realiza a caminhada da vitória ao lado da presidenta Dilma Rousseff. A saída será às 11 horas da esquina entre as avenidas Salgado Filho e Borges de Medeiros. O cortejo com os candidatos e a militância segue a Borges até a dispersão no Largo Glênio Peres.
Antes da chegada de Dilma e Tarso, às 10 horas, os militantes se concentram em diversos pontos da cidade. Os locais são as praças da Alfândega, Osvaldo Cruz e Dom Feliciano; o Largo Zumbi dos Palmares e a sede do PT Municipal (João Pessoa, 785). Os grupos sairão simultaneamente ao encontro dos candidatos na caminhada da vitória.
A presidenta Dilma Rousseff permanece no RS e vota acompanhada de Tarso Genro na Escola Santos Dumont (Rua Caeté, 328, Vila Assunção) no domingo (26). 

Abgail recebe reivindicações de organizações e entidades de classe

A candidata a vice—governadora pela Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PROS), Abgail Pereira, recebeu nesta quinta-feira (23) representantes de organizações e entidades de classe que apresentaram sugestões e demandas para  o próximo governo do Rio Grande do Sul. Ela reafirmou o compromisso da coligação com pautas que tragam avanços para a sociedade gaúcha.
"Nesse momento em que estamos frente a caminhos antagônicos para o Rio Grande do Sul e o Brasil, no qual Tarso e Dilma representam a continuidade do desenvolvimento, é importante que as entidades se mobilizem para apresentar suas pautas e contribuir com suas propostas para o futuro da sociedade", afirmou Abgail.
A futura vice recebeu documentos do Conselho Estadual de Economia, Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Direito Ambiental da OAB/RS, Movimento Pró—Mobicidade, Sindicato dos Agentes Penitenciários, indígenas e Sindicato dos Jornalistas. Abgail falou sobre a situação atual de demandas que já são conhecidas e se comprometeu a analisar todas as demais colocações e levá—las para discussão com o governador Tarso Genro.
O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários, Flávio Berneira, reconheceu os benefícios que a categoria obteve nos últimos quatro anos e pediu que o diálogo seja mantido em um segundo mandato da UPPRS.
"Viemos trazer nosso reconhecimento aos grandes avanços que tivemos durante a primeira gestão do governador Tarso e nossa expectativa positiva em relação ao cumprimento de pautas já definidas", afirmou.
Fotos: Daniela Xu/UPPRS

Carlos Pestana esclarece fatos sobre propaganda eleitoral


A Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS), convocou uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (23) para prestar esclarecimentos sobre as decisões da Justiça Eleitoral referentes à propaganda dos candidatos ao governo do Estado. “Há algumas afirmações da campanha adversaria que não são verdadeiras”, introduziu o coordenador de campanha da UPPRS, Carlos Pestana.
O dirigente explicou que a publicidade levada ao ar, no horário do meio dia, pela candidatura de José Ivo Sartori (PMDB) afirmava que uma peça da UPPRS havia tido proibida sua veiculação por distorcer uma entrevista do adversário a um portal de notícias. “Em nenhum momento manipulamos”, esclareceu, embasando sua fala na decisão da juíza auxiliar do TRE/RS, Lusmary Fátima Turelly da Silva.
Segundo a magistrada, o tribunal analisou tanto a propaganda da Unidade Popular quanto o vídeo original do Portal Terra, no qual Sartori diz que “piso, no Tumelero tem um melhor”, em resposta a uma pergunta dos repórteres sobre o pagamento do piso do magistério.
“Não se verifica a alegada descontextualização da fala de Sartori, mas a transmissão de um trecho do encontro do candidato com os jornalistas, não havendo, portanto, fumaça do bom direito que justifique a concessão da medida liminar”, constata Lusmary em sua decisão, que indefere o pedido do adversário para que a peça saia do ar.
Pestana chamou a atenção dos repórteres para a contradição da coligação adversária, que afirma que a Unidade Popular pelo Rio Grande ataca seu candidato, quando nunca foi utilizado um adjetivo negativo para caracterizar Sartori. Por outro lado, o TRE/RS condenou uma propaganda agressiva da chapa liderada pelo PMDB.
Liminar concedida pela juíza auxiliar Liselena Schifino Robles Ribeiro afirma que as “assertivas lançadas” no programa de Sartori sobre Tarso Genro “constituem ataques de natureza pessoal”.
Era uma referência à publicidade do candidato adversário que tachava Tarso Genro de “desequilibrado, alucinado, fanático, manipulador, mentiroso, despreparado, ator de baixo nível, entre outras”. “Se faz necessária a intervenção deste Tribunal, com o objetivo de tornar o debate mais respeitoso e produtivo para os destinatários do processo eleitoral, os cidadãos gaúchos”, reforça a juíza na decisão.
Segundo Pestana, “há uma tentativa de inverter os fatos”. “A coligação adversária atribui a Tarso Genro a acusação sobre declarações feitas por seu candidato e afirma que a fala dele foi manipulada, quando temos uma decisão que diz justamente o contrario”, lamenta.
Pestana esclareceu que a decisão do TRE/RS que determinou a retirada do ar de comerciais da UPPRS que traziam trecho da entrevista de Sartori se deveu ao formato utilizado, e não ao conteúdo.
Repúdio a panfletos apócrifos
O coordenador da campanha de Tarso Genro, Carlos Pestana, aproveitou a reunião com jornalistas para lançar uma nota oficial na qual a Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS) afirma que não autorizou a impressão de panfletos apócrifos. “Em nenhum momento seremos desrespeitosos. Nossa crítica é publica e assumida, de que o adversário não tem propostas e não quer falar do passado de seu partido”, explicou.
Da mesma forma, Pestana repudiou a tentativa de relacionar a Unidade Popular pelo Rio Grande a um arrombamento em um comitê adversário e a acusação de que apoiadores da UPPRS teriam agredido simpatizantes da candidatura de Sartori. “Da nossa parte nunca houve nenhum tipo de agressão”, asseverou.
Para Pestana, o comportamento do adversário nas últimas semanas antes do pleito indica desconforto diante da crescente adesão popular à candidatura de Tarso Genro, que pode ser verificada nas ruas. “Atribuir decisões judiciais que não existem e acusações que não podem ser imputadas a nós não são elementos da boa política”, criticou.
Carlos Pestana aproveitou para reiterar a convocação de que a militância permaneça nas ruas até o próximo domingo. “Vamos seguir com alegria, paixão e entusiasmo, porque estamos virando a eleição e acreditamos na nossa vitória”
Leia a integra da nota de esclarecimento:
A Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS) esclarece que não autorizou e nem concorda com a impressão de panfletos apócrifos. A coligação repudia essa atitude e orienta seus militantes a não distribuírem este tipo de material.
Ao sugerir que a Unidade Popular pelo Rio Grande possui responsabilidade sobre a impressão de tais panfletos, a coligação adversária tenta, mais uma vez, transferir o foco do debate, que deveria recair sobre propostas para governar o Rio Grande do Sul, demonstrando preocupação com a grande adesão popular que vem tendo a nossa candidatura nestes últimos dias antes do pleito.
Porto Alegre, 23 de outubro de 2014.
Unidade Popular pelo Rio Grande
PT/PTB/PCdoB/PPL/PTC/PR/PROS


Fotos: Caco Argemi/UPPRS

Professores lançam manifesto em apoio a Tarso e protestam contra Sartori

Professores e Professoras do Rio Grande do Sul assinaram manifesto em apoio ao governador e candidato a reeleição pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS).

Os educadores reconhecem os investimentos expressivos na recuperação física de escolas e a valorização histórica dos professores no último período. Entre as razões do documento, está o compromisso reafirmado por Tarso em não mexer no plano de carreira da categoria.

Os professores também trazem no manifesto, como argumento de apoio à reeleição de Tarso, os dois concursos públicos e nomeações feitas durante o governo da Unidade Popular, além da promoção de 30 mil professores e 5 mil funcionários de escola.

O grupo da fronteira oeste do estado que enviou o manifesto à coligação de Tarso Genro também expressa o desejo de continuidade dos avanços alcançados e a confiança no projeto apresentado por Tarso no segundo mandato para alcançar um Rio Grande ainda melhor. “Somos uma classe de homens e mulheres movidos pela esperança e alimentados pelo desejo de construir um mundo ainda melhor. Nossa tarefa como educadores é, acima de tudo, nunca perder a crença na humanidade”, assinam os mestres.

Nesta quinta-feira  (23), dezenas de professores, oriundos de diversas regiões do estado, realizam protesto contra as declarações feitas pelo oponente de Tarso Genro sobre o piso do magistério. O candidato do PMDB brincou que o direito dos professores a remuneração deveria ser encontrado em loja de materiais de construção. Por esta razão, o protesto desta quinta está marcado para ocorrer em frente à sede da loja Tumelero, no Centro de Porto Alegre. 

Tarso firma Pacto Pela Igualdade Racial

O governador Tarso Genro firmou nesta quinta-feira (23) Pacto da Igualdade Racial com a comunidade negra no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre. O pacto abrange as comunidades negra, indígena, quilombolas e cigana pelo fim do preconceito e por mais políticas de igualdade garantindo estruturas de estado que as efetive. 

Durante a atividade, representantes que assinam o documento entregue à Tarso ressaltaram os avanços do governo no diálogo com a diversidade populacional do Rio Grande do Sul. "Vocês ocuparam espaço nas políticas públicas aqui no Rio Grande a partir das demandas apresentadas no meu governo", retribuiu Tarso.

Tarso Genro falou que participar do ato e ser recebido pela comunidade negra é uma honra. "Quando chegava aqui, lembrava de um grande resistência que enfrentei no Ministério da Educação quando comecei a implementar a política de cotas", lembrou.

O ato fez parte de uma mobilização nacional em apoio à reeleição de Dilma presidenta e Tarso governador promovida pelos representantes dessas comunidades.

Fotos: Caco Argemi/UPPRS

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Debate da Guaíba: Tarso rejeita ataques pessoais de Sartori na campanha

O governador Tarso Genro refutou os ataques pessoais promovidos pela campanha do adversário no segundo turno durante o debate promovido pela Rádio Guaíba na tarde desta quarta-feira (22).

Logo na primeira pergunta, Tarso questionou José Ivo Sartori sobre o conteúdo de seu programa eleitoral, que até então não estava pautando ataques ao candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS). "Eu fiquei chocado com os ataques pessoais que o senhor autorizou colocar no seu programa eleitoral", disse Tarso.

O governador lembrou que a campanha da Unidade Popular não fez nenhum ataque pessoal a Sartori e não obteve resposta do oponente em relação a mudança de tom.

O tema da renegociação da dívida pública do Estado dominou boa parte do debate e Tarso defendeu o projeto que altera o indexador da dívida com previsão de votação no Senado em novembro. O governador ressaltou a intensa negociação nacional que coordenou para chegar a esse projeto, remetido pelo Governo Federal, enquanto o candidato opositor ignorou o fato da dívida ser herança dos governos do PMDB no Estado. 


Tarso expôs a incongruência do adversário ao criticar os financiamentos tomados pelo Estado para investir em infraestrutura, sendo que aponta em seu programa de governo a busca pelos mesmos investimentos.

Tarso desafiou o candidato oponente a comparar os quatro anos de seu governo com os anteriores, do PMDB e do PSDB que também contou com apoio do PMDB. "Compare dados de investimentos e salários dos servidores com os dois governos anteriores e verá que está fazendo uma injustiça", disse Tarso.


Fotos: Caco Argemi/UPPRS

Lula aos gaúchos: “Venceremos se colocarmos a alma revolucionária nesta luta”

A quatro dias do segundo turno das eleições 2014, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os gaúchos a mostrarem o poder da militância para dar uma grande vitória ao governador Tarso Genro e à presidenta Dilma Rousseff no domingo, 26 de outubro. “Isso não é tarefa para os candidatos no debate, muito menos para a sorte. Venceremos se colocarmos a alma revolucionária e combatente de todos os homens e mulheres nesta luta”, asseverou, diante de milhares de olhos emocionados e vozes que não cessavam de repetir: “1, 2, 3, 4, 5, mil; é Tarso no Rio Grande e a Dilma no Brasil”.

Estímulo para a arrancada final não faltou nas palavras ditas por Lula, Tarso e pela futura vice-governadora do Rio Grande do Sul, Abgail Pereira. Todos abordaram a mudança iniciada em 2003, com o primeiro mandato de Lula no Brasil, que tem sequência hoje com Dilma Rousseff e que, no Rio Grande de Sul, ganhou lugar a partir da chegada de Tarso ao Piratini.
Lembrando a diferença entre os projetos que estão em disputa no Estado e no Brasil, Lula anotou: “Não precisamos de um choque de gestão, mas de um choque de inclusão”.
 
Lula alertou a militância para o discurso de redução de custo do Estado, repetido pelo candidato José Ivo Sartori (PMDB), que aponta para uma política de arrocho, cujo impacto maior sempre será nas camadas mais carentes da população. “Quando eu vejo o adversário do Tarso dizer que vai cortar gastos, tenham cuidado, pois vai sobrar para os trabalhadores gaúchos”, ilustrou.

Abordando outro tema recorrente do debate eleitoral no Rio Grande do Sul, a dívida pública do Estado com a União, o ex-presidente recordou que a economia jamais deve ocupar o protagonismo que compete às políticas sociais. “A maior dívida que temos é com o povo brasileiro e vai demorar muito tempo para pagarmos, pois foram 500 anos de exclusão”, recordou.

Tarso: “O Estado se desenvolve com proteção social”

O governador Tarso Genro também fez questão de marcar as diferenças entre os compromissos que assume para o próximo mandato e a trajetória do partido de seu oponente no pleito de 2014. “Hoje o Rio Grande do Sul se desenvolve com proteção social”, explicou.
O cuidado com a população mais carente, que inspira o projeto de Tarso, foi obra do trabalho desenvolvido em conjunto com Lula quando o governador exerceu o cargo de ministro da Educação. “Lembro de um assessor perguntando se o Prouni não seria um gasto exagerado. E o L

ula respondeu que era investimento no filho do trabalhador”, recordou.

Nos últimos três anos e meio, o Rio Grande do Sul viu florescer uma nova realidade, de economia pujante à serviço da inclusão social. Interromper esse processo, que já está trazendo efeitos positivos para a população, como o aumento de renda que foi o dobro do que sentiu o brasileiro, ou o salto de qualidade da educação, que deixou a 11ª posição no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para ocupar a 2ª, “seria um retrocesso”, lembrou o governador.

Sua companheira de chapa, Abgail Pereira, estimulou os militantes que já estão produzindo uma virada histórica. “Ela já está acontecendo”, defendeu.

Estimativa de 15 mil presentes

Pelo menos quinze mil pessoas caminharam, nesta quarta-feira (22), ao lado do ex-presidente Lula e do governador e candidato à reeleição, Tarso Genro, no centro histórico de Porto Alegre. O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Ary Vanazzi, disse que a Brigada Militar chegou a contar 15 mil participantes.

Lula chegou à capital no final da manhã e se dirigiu para a Esquina Democrática, de onde percorreu um curto trajeto até o Largo Glênio Peres em carro aberto. Se no solo, cidadãos se espremiam para apertar a mão de seus líderes, do alto dos edifícios, papéis picados voavam das janelas dos escritórios, assim como diversas bandeiras vermelhas e das campanhas de Tarso e Dilma eram colocadas nas janelas para saudar o ato.


Foto: Caco Argemi/UPPRS
Tarso e Lula

Tarso participa de carreata e comício em Santo Ângelo


A região das missões recebeu o governador Tarso Genro na tarde desta terça-feira (21) com festa. Um comício na Praça do Brique e uma carreata pelos principais bairros da cidade envolveram centenas de simpatizantes do projeto da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS).

O candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande percorreu ruas de bairros da periferia seguido por centenas de veículos com bandeiras e adesivos formando uma grande atividade.

No final da tarde, centenas de militantes se reuniram na Praça do Brique, no centro de Santo Ângelo, para ouvir o governador. Tarso subiu no palco e defendeu a continuidade de seu projeto para o Estado.

"O pior que pode acontecer ao Rio Grande é voltar para a estaca zero com um governador que não tem projeto e nem apresenta propostas claras", argumentou. Tarso agregou que quem tem programa e quem oferece futuro é a Unidade Popular.

"Num governo só, não alcançamos tudo o que gostaríamos", disse. "Eu não prometi no meu programa de governo que iria fazer o maior programa de Microcrédito do Brasil. E fiz", comentou.

Foto: Caco Argemi/UPPRS
Tarso participa de carreata e Ato Político     

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Prefeito e lideranças de Carazinho fecham com Tarso

O governador Tarso Genro e candidato à reeleição pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS) foi recebido pela comunidade de Carazinho e região ao meio-dia desta terça-feira (21). Ele almoçou com lideranças de cidades da região, prefeitos e vice prefeitos que chancelaram o projeto da sua coligação. 

Com representantes do PT, PTB, PR e PDT, o ato político aconteceu no CTG Pedro Vargas com a presença de mais de 500 pessoas. Durante a atividade, o prefeito de Carazinho, Renato Suss (PDT), se manifestou a abriu apoio a Tarso.

Tarso Genro liderou carreata em Carazinho antes do almoço de ampliação da candidatura. Dezenas de veículos integraram o cortejo pelas principais ruas da cidade puxado pelo governador. No caminho, simpatizantes do projeto da Unidade Popular agitaram bandeiras e acenaram para o candidato.

Fotos: Caco Argemi/UPPRS


Prefeitos do PDT e PSC abrem voto para Tarso em Ijuí

Prefeitos, vices, vereadores e lideranças comunitárias de Ijuí e região manifestaram apoio ao governador Tarso Genro na busca pela reeleição nesta terça-feira (21). Em ato político na sede do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ijuí, centenas de lideranças aclamaram o candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS).

Entre as manifestações, o prefeito anfitrião, Fioravante Batista Ballin (PDT), afirmou que a comunidade já decidiu votar em Dilma e Tarso neste segundo turno. "Somos gratos pelo trabalho realizado junto com sua equipe e por quanto Ijuí tem recebido de retorno da presidenta Dilma e do seu governo", disse.

Já o prefeito de Jóia, José Roberto Mouro (PSC), afirmou que apoia Dilma e Tarso porque "é um governo que se identifica com o povo". "Nós, de Jóia, somos um povo que reconhece o trabalho dos nossos governantes e é por isso que apoiamos as candidaturas de Tarso e Dilma. Acreditamos que precisamos de mais quatro anos desses governos, pois ainda temos muito que fazer", afirmou.

A prefeita de Catuípe, Ivete Burmann (PDT), afirmou que seu apoio é resultado do respeito que os municípios receberam do Governo do Estado. "Catuípe nunca recebeu tantos investimentos, em todas as áreas. O seu governo muito importante para o nosso município e para a nossa administração", falou a Tarso Genro.

Encruzilhada política
O governador encerrou o ato político chamando a atenção para a "encruzilhada política" na qual o Rio Grande do Sul se encontra nesta eleição. "Quando os meus adversários criticam que eu gasto demais e reclamam que busco investimentos para o Estado, eles estão dizendo a sua verdadeira posição", defendeu.

Tarso confirmou que, no próximo período, continuará aumentando os gastos públicos em saúde, educação e segurança. Ele se comprometeu a continuar fazendo um governo aberto ao diálogo da população e dos prefeitos. "Quando um governador conversa com um prefeito, não interessa de que partido, ele está dialogando com o povo das cidades", disse.

O governador agregou que receber apoios de prefeitos de todos os partidos "é um orgulho para qualquer governante. Porque um governante só é bem sucedido se ele governa para todos". 

Fotos: Caco Argemi/UPPRS

Campanha de Sartori derruba debate de vices

Um novo debate precisou ser cancelado em razão da desistência da candidatura de José Ivo Sartori, dessa vez o único encontro previsto para ocorrer entre os postulantes ao cargo de vice-governador.
A proposta havia partido da Fundação Piratini, que transmitiria o debate, programado para a noite do dia 22 de outubro, ao vivo pela TVE e FM Cultura. Companheira de chapa de Tarso Genro na Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS), Abgail Pereira vinha tentando agendar um debate com seu oponente, José Paulo Cairoli (PSD), companheiro de chapa de José Ivo Sartori (PMDB) desde o dia 14 de outubro. “Quem mais perde com isso é o povo gaúcho. É o vice-governador que, num período de férias do governador, assume o Estado”, criticou Abgail, através de seu perfil no facebook.
No primeiro turno, foram três debates entre os vices, porém, os encontros eram entre os então oito postulantes ao cargo. Dessa vez, haveria mais espaço para aprofundar temas. “Um debate entre os vices seria fundamental para esclarecermos as diferentes visões de desenvolvimento do Estado que representamos”, esclareceu a vice.
A candidata recorda que diverge do adversário em temas relevantes como, por exemplo, a política de valorização do salário mínimo regional. “Sou, historicamente, uma defensora dos trabalhadores. Cairoli tem se posicionado contrariamente a essa conquista histórica dos trabalhadores gaúchos”, aponta.
Diante da desistência da candidatura adversária, a TVE e FM Cultura estão propondo gravar entrevistas de 10 minutos com ambos postulantes ao cargo.

Novas adesões em Sarandi somam 390 prefeitos e vices com Tarso

Vinte prefeitos e vice-prefeitos do Planalto Médio e da Região da Produção recepcionaram o governador Tarso Genro no ato que marcou uma nova ampliação da base de apoios à reeleição de Tarso Genro, nesta segunda- feira (20) em Sarandi. As lideranças políticas do PP, PDT, PT e PTB abriram voto no governador, assim como centenas de outros cidadãos que compareceram ao evento na Associação dos Funcionários Municipais.
Com as novas adesões à candidatura, já são mais de 390 os administradores municipais que estão com a Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PR, PROS).
O prefeito de Sarandi, Paulo Rodolfo Viccari Kasper (PP), saudou Tarso afirmando que nenhum governador visitou tanto a cidade quanto ele. "Também não houve governo estadual e federal que tehtam investido tanto em Sarandi. Por isso não podemos deixar de apoiar Tarso e trabalhar pela sua vitória", afirmou.
Ovacionado pelos apoiadores que lotavam o local, o governador lembrou que desenvolveu com os prefeitos de todo o Estado uma relação a partir de uma visão republicana e de respeito às diferenças. "É comovente e me enche de orgulho ter essa pluralidade de visões políticas que estão sustentando o nosso projeto de desenvolvimento do Rio Grande. Vamos mostrar que o Rio Grande já mudou e essa mudança foi construída de maneira plural e dialogada, com projetos que têm melhorado a vida da nossa população", comemorou, ressaltando o aumento de renda das famílias gaúchas, que cresceu o duas vezes mais do que no resto do Brasil.

Foto: Caco Argemi/UPPRS

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Tarso dialoga com empresas de construção de estradas do RS

O governador Tarso Genro, candidato à reeleição pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS), aceitou convite do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras (Sicepot-RS) para um diálogo com os empresários nesta segunda-feira (20). 

Tarso almoçou com membros do sindicato em um hotel no centro de Porto Alegre e defendeu a continuidade do projeto da Unidade Popular e do projeto nacional conduzido pela presidenta Dilma Rousseff.

"Nunca tivemos tantas obras públicas federais aqui no Estado", disse Tarso, agregando que acredita que essas obras terão continuidade com a reeleição da presidenta Dilma.

Além das obras federais, o governador defendeu a renegociação da dívida com a União e a continuidade dos financiamentos para obras públicas do Estado no próximo período.

O candidato ressaltou que o projeto da Unidade Popular conquistou avanços importantes para o Estado, como a baixa taxa de desemprego, o salto na qualidade da educação pública segundo o Ideb e a melhora na renda das famílias gaúchas.

Foto: Caco Argemi/ UPPRS

domingo, 19 de outubro de 2014

Dois mil funcionários públicos da agricultura assinam manifesto pró-Tarso

Dois mil funcionários públicos da agricultura assinam manifesto pró-Tarso
Servidores públicos dos setores de extensão rural, pesquisa e defesa sanitária declararam apoio à reeleição do governador Tarso Genro. Mais de dois mil trabalhadores concursados de órgãos como Emater-RS/Ascar e Irga subscreveram um manifesto em apoio à candidatura da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS).
No texto, agradecem investimentos feitos no último período, a recuperação de autarquias do setor e a atenção a produtores de pequeno, médio e grande porte no Rio Grande do Sul. “O governo Tarso trouxe grandes inovações e investimentos para o setor primário gaúcho”, afirma o documento, que cita, entre outras realizações, a criação da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Plano Safra Gaúcho e as políticas de crédito rural e irrigação.
Segundo o texto, o orçamento estadual para o segmento agrícola gaúcho, juntando a SDR e a Secretaria da Agricultura, teve um crescimento real de 64%, “invertendo a lógica dos dois governos anteriores que reduziram drasticamente os recursos para a agricultura”.
Também os valores repassados à Emater-RS/Ascar no último período representam mais do que o dobro do que foi destinado à entidade na gestão anterior: o orçamento saltou de R$ 97,7 milhões para R$ 197,7 milhões. Segundo o texto, os recursos permitiram prestar atendimento qualificado a 220 mil famílias de agricultores por ano, com assistência técnica, extensão rural e social. Também é citada a decisão histórica do governador Tarso Genro em revitalizar o Instituto Estadual do Arroz ao executar o Plano de Cargos e Salários e realizar o concurso público que não acontecia há muitos anos.

Carta alerta para ausência de propostas do adversário
Há ainda, um alerta no documento entregue ao governador Tarso Genro. Os trabalhadores da Emater estão preocupados com a ausência de propostas nesta área no programa de governo do candidato adversário, José Ivo Sartori (PMDB). “É surreal não haver uma linha no programa de governo de um postulante cargo sobre uma importante base econômica do Rio Grande do Sul como é a produção rural”, critica o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater-RS/Ascar, Gervásio Paulus, um dos signatários do manifesto.
Segundo o texto, as eleições 2014 colocam em disputa duas visões de desenvolvimento: “uma que não tem apresentado propostas objetivas do que pretende fazer e outra que consolidará e fortalecerá os instrumentos de promoção do desenvolvimento rural e a melhoria da qualidade de vida de quem vive no campo”.
O documento também pede votos para a reeleição da presidenta Dilma Rousseff “para garantir a consolidação e o avanço dessas conquistas da extensão rural, pesquisa e defesa sanitária em favor do desenvolvimento rural do Rio Grande do Sul”.