quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A construção da rodovia vista por Esteio

Falar em prazos para a conclusão da BR-448 ainda é falar em estimativas. Não se trata de calcular as possibilidades climáticas, repasses de recursos para as empreiteiras para a execução do trabalho. A construção da rodovia tem sido alvo de outros imprevistos, em que o Tribunal de Contas da União tem apontado com frequência possibilidades de problemas e a consequente paralização. A obra segue em um trava e destrava, frustrando qualquer possibilidade de cálculo sobre o andamento.

Para Esteio, as dimensões do empreendimento são imensas, pois aumenta em cerca de um terço a área habitável do município, que atualmente está completamente urbanizado. As mudanças impulsionadas pela construção da rodovia já tomam forma, com os aterros sobre as plantações de arroz. Para João Annus, que utiliza a área para o cultivo do grão, o ritmo aponta para mais três ciclos anuais de plantio. Atualmente, os agricultores convivem com os caminhões sobre a lavoura que dá acesso à obra da rodovia.

Em meio ao progresso que se anuncia, ainda é possível encontrar cenas inusitadas como os garotos fazendo piruetas em um refrescante banho nos canais de abastecimento de água da lavoura de arroz.

A cidade de Esteio está acompanhando a obra pelos mecanismos governamentais, com a respectiva competência dos poderes municipais e pela sociedade civil organizada, que possui um Comitê de Acompanhamento das Grandes Obras de Infraestrutura Viária. Em Esteio, o Comitê é liderado pelo vereador Leo Dahmer (PT), que se reuniu com o organizador regional dos comitês, Deputado Federal Ronaldo Zulke, na segunda-feira (5), para atualizar as informações sobre o andamento da obra. “Estamos preocupados com as possibilidades de paralização apontadas pelo TCU, pois a Rodovia do Parque é uma obra estratégica para o desenvolvimento da cidade e da Região”, comenta Leo.

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