quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Resíduos da Fantinel informática são premiados em Gramado

Klaus aponta para componentes reutilizaveis
O lixo eletrônico já é conhecido como um grave problema ao meio ambiente em todo o Planeta. Nele encontramos arsênico, bário, berílio, retardantes de chama bromados, cádmio, clorofluercarbonos, cromo, dioxinas, chumbo, mercúrio, cloreto de polivinila, selênio, entre outros produtos que podem ser muito agressivos ao meio ambiente. A crescente industrialização, o consumo como referência de felicidade e as inúmeras futilidades que se desdobram sobre essa base de pensamento produz uma montanha de lixo de todos os tipos. Para contrastar com o ritmo insustentável que pode ser presenciado nas ruas de Manhattan tomemos como exemplo a Revolução dos Cocos ou Guerra Civil de Bougainville, em Papua Nova Guiné.
Desmontagem e separação dos materiais

O povo da ilha se insurgiu às mineradoras australianas em uma guerra pela preservação do meio ambiente. Em uma ilha as coisas ficam visivelmente limitadas. Um pedaço de terra esterilizada, um rio morto pode colocar em cheque a vida na ilha. Preservar é uma questão de sobrevivência eminente quando os recursos naturais são mais escassos. Temos que aprender com o povo da ilha, que traz uma mensagem muito simples, mas fundamental para nossa civilização.

Klaus cursou engenharia elétrica e filosofia
Porém, em meio ao mar de diversidade que encontramos nas selvas urbanas existem as pessoas que compreendem essa relação. Com forte atuação no mercado de computadores em Esteio, Daniel Fantinel separa todos seus resíduos eletrônicos para que receba o melhor tratamento. Atualmente, Daniel está entregando os resíduos de seu trabalho para uma ateliê que recolhe semanalmente o lixo eletrônico. Anteriormente, Daniel entregava para a Prefeitura, porém passou a repassar o material para o ateliê permitindo o reaproveitamento de elementos eletrônicos em peças de arte.

O espaço de produção de arte fica em São Leopoldo e é controlado pelo técnico multimídia Klaus Kellermann. O ateliê tem produzido obras para artistas de renome internacional. Recentemente, Klaus retornou do Rio de Janeiro onde produziu uma instalação com lasers patrocinada pela Oi. Também é responsável pela iluminação da árvore premiada no Natal Luz de Gramado, entre tantas obras de arte que nascem do lixo eletrônico. “Aquilo que não é aproveitado no ateliê, encaminhamos para outros recicladores garantindo o destino correto, sem agredir o meio ambiente”, comenta Klaus.

Se você mora na região metropolitana de Porto Alegre, Vale do Sinos e do Sapateiro e possui produtos eletrônicos que quer descartar, entre em contato com a Esparta – Comunicação Estratégica, que providenciaremos o recolhimento. (contatoesparta@gmail.com) – O meio ambiente agradece. (celular, câmeras fotográficas, computadores, monitores....).

saiba mais:

http://espartainforma.blogspot.com.br/2012/11/natal-luz-da-sustentabilidade.html




Nenhum comentário:

Postar um comentário