segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Investimentos em estradas gaúchas podem chegar a R$ 2,5 bilhões até 2014


Tarso ressaltou que já está em andamento o processo de reestruturação do Daer

Para acabar com o principais gargalos que prejudicam o desenvolvimento do Estado, o Governo gaúcho pretende investir, até o fim da gestão, mais de R$ 2,5 bilhões em infraestrutura rodoviária. A informação foi repassada pelo secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, antes da palestra do governador Tarso Genro para o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral (Sicepot).

Os recursos necessários para as obras virão dos financiamentos do BNDES e do Banco Mundial, de investimentos do Governo Federal referentes ao PAC I e PAC II e dos recursos próprios do Tesouro estadual.

O governador iniciou sua palestra ressaltando que já está em andamento o processo de reestruturação do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) para que possam ser viabilizadas as obras rodoviárias. "O Daer não está podre, como dizem alguns. Ele precisa ser reformulado, aparelhado, modernizado", garantiu Tarso Genro.

Sobre pedágios, o Chefe do Executivo destacou que o Governo vai cumprir os contratos em vigor. O novo modelo será amplamente discutido com a sociedade. "Já temos uma fase avançada dos estudos e vamos, a partir de agora, aprofundar as analises técnicas e discutir pacificamente com todos os setores envolvidos", garantiu.

Nas próximas semanas, o Ministérios dos Transportes irá formalizar a criação de um grupo técnico misto que irá tratar das questões específicas do Rio Grande do Sul, entre os temas estará a discussão do novo modelo que será adotada em 2013. Além disso, em setembro o Conselho de Desencolvimento Econômico e Social do Estado lançará a Câmara Temática da Infraestrutura.

O presidente do Sicepot, Athos Cordeiro, ressaltou que o governador vem cumprindo os compromissos que firmou quando esteve no sindicato no ano passado, durante o período de campanha eleitoral. Entre os temas descatados pelo empresário estava a criação do Conselhão, reforma da previdência e a quitação dos passivos referentes a contrução de estradas

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