quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Artistas legitimam política cultural de Tarso Genro em encontro no Ocidente

Tradicional ponto de encontro das mais diversas tribos urbanas desde os anos 80, o Bar Ocidente, em Porto Alegre, ficou lotado em plena terça-feira (26) para o lançamento do manifesto da cultura em apoio à reeleição do governador Tarso Genro. O espírito festeiro do ambiente se adequou com perfeição à proposta dos ativistas culturais, que estão festejando com a sua assinatura no documento um governo que multiplicou em 1500% as verbas para investimento em manifestações artísticas. Não por acaso, o cântico que embalou o ato político foi “Dilma, Olívio e Tarso!” ao ritmo da música We will rock you, do Queen, e com percussão corporal.
“Quando chegamos à Secretaria da Cultura, nosso primeiro desafio foi recuperar o diálogo com o setor cultural, que não existia”, recordou o secretário Assis Brasil.
Titular da pasta, Assis Brasil é um dos mais importantes escritores gaúchos contemporâneos e falando como militante da causa, deu um depoimento pessoal sobre a relação entre Tarso e o setor artístico, que considera “de luxo”. “Um governador que entende de cultura e participa da construção de projetos não existe em outros Estados”, comparou.
Para a candidata à vice-governadora, Abgail Pereira, a Secretaria da Cultura merece elogios ao fomentar um diálogo sobre a arte nos seus mais diversos aspectos em mais de 300 municípios do Rio Grande do Sul. “Trabalhamos sob o ponto de vista da diversidade cultural, da economia da cultura e da promoção do desenvolvimento”, avaliou.
Encerrando o encontro, o governador Tarso Genro ressaltou que as políticas culturais são um elemento de solidificação do projeto democrático. “A cultura permite que as pessoas adquiram conhecimento e formem um pensamento crítico sobre o mundo e sobre si mesmas”, observou.
Segundo Tarso, a legitimação que a categoria dá para a política cultural de seu primeiro mandato permitirá a implantação de um novo ciclo estímulos ao setor a partir de 2015. “Um governo pode ser medido por dois pilares básicos: qual é a natureza de seu projeto de desenvolvimento e qual é a relação que esse projeto tem com a cultura”, concluiu Tarso, antes que uma projeção que ilustrava o poema Defender la alegria, de Mario Benedetti encerrasse o encontro.

Foto: Caco Argemi/UPPRS

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