segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Tarso recorda contribuição trabalhista de Getúlio Vargas

Ato público em Porto Alegre marcou os 60 anos da morte do ex-presidente
O governador Tarso Genro, candidato à reeleição pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PRO, PROS), participou, no final da manhã deste domingo (24), de um ato público na Praça da Alfândega, no centro histórico de Porto Alegre, para lembrar os 60 anos da morte do ex-presidente Getúlio Vargas.
Em frente ao monumento que reproduz a carta-testamento de Getúlio, centenas de militantes deixaram suas homenagens ao político, que durante o seu mandado, sistematizou as leis que regem a relação entre empregado e empregador, criou a Petrobras e a Companhia Siderúrgica Nacional. “Se não fosse Vargas, não existiria um Partido Trabalhista Brasileiro nem um Partido dos Trabalhadores”, defendeu o governador.
Além de Tarso, também participaram da homenagem os candidatos a suplente de Olívio Dutra, Carlinhos Vieira e Patricia Beck, e o presidente estadual do PTB, Luiz Carlos Busato. O texto da carta escrita por Getúlio no dia de sua morte, há 60 anos, foi lido pelo dirigente do PTB Eloi Guimaraes e emocionou os presentes.
Os mandatos de Getúlio Vargas foram marcados por sua dedicação à melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, especialmente dos trabalhadores – relação que detratores classificam de “atitude populista” e que mereceu críticas do governador. “A pessoa que é apontada como populista tem um crivo político através do qual defende os direitos populares. E é isso que a direita não gosta e chama de populista”, apontou.
Na opinião do candidato à reeleição, entretanto, “o Vargas da nossa memória é aquele construiu a ideia de Nação moderna, que continua viva em todos os brasileiros”, concluiu.
Durante a homenagem, o monumento à carta-testamento de Getúlio foi adornado com um quadro que retratava o ex-presidente. 
Getúlio Vargas nasceu em São Borja, em 1882. Foi presidente do Brasil entre 1930-1945 e de 1951 até 1954, quando seu mandato foi interrompido pelo suicídio, provocado pelas pressões políticas de setores que, alguns anos depois, seriam responsáveis pelo Golpe Militar que instaurou uma ditadura no Brasil.
Foto: Caco Argemi/UPPRS

Nenhum comentário:

Postar um comentário