Cerca de 1400 servidores públicos do Estado marcaram presença no almoço de apoio à reeleição do governador Tarso Genro, nesta quinta-feira (04). O candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande (PT, PTB, PCdoB, PPL, PTC, PL, PROS) se emocionou com a manifestação massiva de apoio. “A presença de vocês aqui hoje é um orgulho na minha trajetória política”, agradeceu.
O ato de apoio ao candidato, na Churrascaria Galpão Crioulo, em Porto Alegre, foi marcado por uma série de discursos de representantes do funcionalismo público. “Para os trabalhadores das fundações do Estado, é fundamental reeleger o projeto do governador Tarso Genro. Os números não mentem”, justificou a funcionária da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Mara Feltes.
O apoio massivo do funcionalismo se deve, entre outras coisas, ao tratamento que os servidores receberam durante os anos do governo Tarso Genro. Desde 2011, por exemplo, 22 concursos públicos foram realizados e 24.548 novos servidores ingressaram na administração estadual.
Salários foram reajustados e as categorias que não possuíam planos de cargos e salários puderam contar com o benefício. “Essa valorização é histórica! Não tem parâmetro para demonstrar a nossa satisfação pelo trabalho do governador Tarso Genro”, agradeceu o diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinpol), Mario Flanir.
A criação da Rede Escola de Governo permitiu a qualificação dos trabalhadores da administração estadual, com a capacitação de 227 mil funcionários públicos. Em parceria com 32 universidades, foram ministrados 250 cursos em 31 meses.
Outro avanço foi a criação de um fundo previdenciário, que estabeleceu condições para controlar e reduzir o déficit da previdência pública no longo prazo.
Tarso defendeu as medidas adotadas em sua gestão para qualificar o serviço público, que passam pela valorização dos vencimentos dos funcionários do Estado. “Recuperar o brutal arrocho salarial a que os servidores do Estado estavam submetidos foi um investimento e não um gasto”, observou.
O governador lembrou que colocou a máquina pública também a serviço dessa valorização, na medida em que utilizou recursos da arrecadação do Estado para qualificar a prestação de serviços. “Um Estado que não tem recursos humanos competentes e valorizados é um Estado falido”, asseverou.
Por fim, se comprometeu a dar continuidade à essa política. “Aqueles setores que ainda não tiveram uma resposta suficiente, fiquem certos que nós vamos dar essa resposta no próximo período”, garantiu.
Segurança pública
Em quatro anos, servidores da Susepe receberam aumentos variáveis, de 82,6% a 214,1%. Uma das classes de agente penitenciário administrativo, por exemplo, que recebia R$ 1.297,37 em dezembro de 2010, vai terminar o ano com um salário de R$ 2.696,82.
A Brigada Militar também foi valorizada. Para algumas classes, o aumento foi de 108,7%, que fez o salário de um brigadiano passar de R$ 1.172,82, em dezembro de 2010, para R$ 2.398,26, no final de 2014.
Os policiais civis, além dos investimentos em equipamentos como na Brigada Militar, receberam aumentos de até 184,1%. Foram nomeadas mais de 700 pessoas, entre agentes e delegados, além de terem sido criadas delegacias especializadas.
Educação
No governo Tarso Genro, os servidores do magistério tiveram o maior aumento real da história. O reajuste foi de 76,68%, dos quais 50% foram acima da inflação. Houve ainda a nomeação de 12.300 professores, a promoção de 29.865 e o pagamento de promoções atrasadas desde 2001.
Técnico-científicos
Foram 629 nomeações e aumento de até 81,1%, além da reestruturação do Plano de Carreira de todas as Fundações do Estado.
Foto: Caco Argemi/UPPRS
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