quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mulheres botam o bigode na rua por Olívio Dutra

Centenas de mulheres de bigode acompanharam o candidato ao Senado da Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS), Olívio Dutra, em uma caminhada no Centro de Porto Alegre.

Durante a hora do almoço desta quarta-feira (17), uma grande marcha em apoio ao Galo Missioneiro partiu da Ponte de Pedra, na parte baixa do Centro Histórico de Porto Alegre. O candidato ao Senado chegou acompanhado da esposa Judite e saudou as companheiras de luta e a segunda suplente ao Senado Patrícia Beck. "Ela está vestida de prenda", elogiou Olívio.
A caminhada seguiu pela Avenida Borges de Medeiros aos cantos de “Olívio, Dilma e Tarsooo” e “Ô, o Olívio voltou”. Os trechos com sinalização de trânsito eram respeitados e não houve companheiro que ousasse passar o sinal vermelho de pedestres com a dura fiscalização de Olívio Dutra. “Agora tá pra nós. Vamos”, coordenava o candidato a senador.

Vestidas de lilás, a mulheres traziam um acessório pouco comum no rosto: "Nós usamos bigode em homenagem ao homem que nos inspira. Ele nos passa credibilidade" disse a policial militar Cristina Lucas que exibia o adesivo de bigode, marca registrada da campanha de Olívio.

Surpresa e carinho dos transeuntes
A cada encontro com comerciantes, estudantes e trabalhadores ao longo do trajeto, Olívio fazia questão de acenar, cumprimentar ou deixar uma palavra gentil. “Olá meus companheiros, tudo de bom”, perguntou aos vendedores da loja de vinil na subida da Borges.

Um trabalhador que atravessava a Riachuelo na hora em que Olívio aguardava para atravessar a rua, exclamou a um colega que o acompanhava:“É o Olívio cara. Eu vou votar nele”! A estudante Letícia Reck tirou uma selfie com o bigode e disse a ele: “eu vou votar no senhor e estou muito orgulhosa. É a minha primeira eleição”.

Ao passar em baixo do viaduto da Borges, Olívio não ignorou a existência dos moradores de rua. Retribuiu acenos e estendeu a mão para aqueles que pediram pelo cumprimento. “Segurem firme”, pediu.

“Não podemos puxar o freio de mão”
Depois de uma hora, a marcha de mulheres com Olívio chegou ao final, no Largo Glênio Peres. Em poucos segundos Olívio Dutra foi cercado por militantes e simpatizantes. De megafone na mão, entoou breve discurso pedindo engajamento de todos. “As mudanças feitas pelos governos da presidenta Dilma e pelo governador Tarso Genro precisam ser aceleradas. Não podemos puxar o freio de mão”, disse.

Como já encerrava o intervalo do almoço, Olívio fez questão de lembrar os eventuais cargos em comissão dos poderes Executivo e Legislativo presentes que retornassem ao trabalho. “Tem que voltar pro batente e não chegar às duas da tarde dizendo que estava aqui. Isso é fazer igual a senadora, que tinha um CC pra não cumprir a jornada de trabalho. Nós temos que dar o exemplo. Então, vão trabalhar”, recomendou.

Foto: Emílio Pedroso, UPPRS

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